quarta-feira, 7 de abril de 2010




"Estou cansada de sonhar, de desejar,
de te querer e não te ter, de nunca saber se pensas ou não em mim,
se à noite adormeces com saudades no peito
ou te deitas com outras mulheres.
Depois de todas as palavras e de todas as esperas,
fiquei sem armas e sem forças.
Sobra-me apenas a certeza de que nada ficou por fazer ou dizer,
que os sonhos nunca se perderam,
apenas se gastaram com a erosão do tempo e do silêncio."

Margarida Rebelo Pinto

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